Vivemos um momento de expansão de uma tendência global em criação de comunidades autônomas e intencionais. Esssas comunidades extrapolam limites de vínculos sanguíneos, nacionalidades e carateres sócio-econômicos.
Diferentes pessoas, com ideais semelhantes, decidem por viver em espaços compartilhados, dividindo tarefas e participando colaborativamente de uma vida ativa em comunidade.
Os pontos que definem a essência da morada coletiva como foi desenhada primordialmente, se embasam em um modelo de moradia que exalta os benefícios da convivência com outras pessoas, da troca de serviços não-monetária e de processos de gestão que fidelizem a criação de uma comunidade democrática e conectada. Qualquer espaço permeado por esses princípios é uma comunidade intencional em potencial.
Espaços que são compartilhados propositalmente, auxiliam desconhecidos a se conectarem e expandirem a vivência em contextos que fogem ao núcleo familiar tradicional. Essas experiências permitem, que por exemplo, adultos, crianças e idosos tenham contato, mesmo não tendo algum vínculo sanguíneo. Essa troca poderia diminuir barreiras culturais e fazer questionar nossos ideais e modo de viver.
São nos espaços de contracultura e apropriação do espaço como moradia possível, onde surgem de novas possibilidades de vida e coletividade.
A organização de moradias multifamiliares, e agrupamentos de moradias unifamiliares em torno de um espaço comum e atividades coletivas, onde o princípio único que une os habitantes é o desejo de compartilhar e conviver.